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Henrique Dourado tem motivos de sobra para comemorar a boa fase. Além de ajudar o time a garantir a permanência do Fluminense na Série A do Campeonato Brasileiro, o Ceifador ainda chegou à marca de 18 gols na competição, dividindo a artilharia com Jô, atacante do Corinthians. Para Dourado, o bom momento é fruto de muito trabalho e união do grupo em um ano difícil para o Tricolor.

“A briga está gol a gol, espero que nesses jogos que restam eu possa conseguir esse objetivo, ficaria muito grato em coroar um ano tão difícil, saímos aliviados. Que sirva de exemplo para os próximos anos, pela grandeza que tem o clube, pela camisa que representa o Fluminense, não era para ter tido sofrimento. Mas com muita humildade, nós reconhecemos nossas limitações dentro do ano e somos homens, tivemos dignidade e lutamos até o final”, disse o camisa 9.

Para Dourado, ser o artilheiro é a realização de uma de suas metas de 2017. “É um dos meus objetivos ser o artilheiro, fiquei muito feliz porque eu estava saindo de campo e no último lance, tive a chance e marquei o gol. Mas sei que do lado de lá tem um grande atacante que é o Jô, que pelos seu méritos está na briga. Não vale secar o adversário porque ele também trabalha para isso, somos profissionais, que ele possa desempenhar o papel dele lá e eu aqui. Vamos ver o que vai acontecer até o final do campeonato”, declarou.

Ceifador destacou ainda a grande cooperação dos companheiros de equipe na busca pela artilharia. “É importante contar com o grupo, pelo ano que foi. O que passei no início, não vejo outra coisa a não ser a mão de Deus na minha vida, porque o que estou vivendo é muito bom. Se meus companheiros me ajudarem a buscar a artilharia, vou ficar muito feliz e agora é pensar nesses dois jogos que faltam para acabar bem o ano”, explicou o atleta.

Muito elogiado pelo técnico Abel Braga ao fim da partida, Dourado agradeceu o apoio do treinador e ressaltou a importância de Abel para o Flu. “É gratificante receber esses elogios do Abel. Posso dizer que tudo o que superamos esse ano, sem demagogia, foi por causa que ele soube gerir o grupo, mesmo tendo problemas extra-campo, soube gerir e isso foi muito importante”, concluiu o Ceifador.

Texto: Comunicação/ FFC
Fotos: Lucas Merçon/ FFC