Dudu atuou pela Chapecoense por duas temporadas: em 2012 e 2013Uma das entrevistas coletivas mais emocionantes da temporada aconteceu na manhã desta quarta-feira, no CT Pedro Antonio Ribeiro da Silva. Muito abalado pelo terrível acidente que vitimou 71 pessoas no voo que transportava a delegação da Chapeconse para Medellín, na Colômbia, o meia Dudu, que atuou no clube catarinense entre 2012 e 2013 falou com lágrimas nos olhos sobre o assunto que tomou conta do noticiário no país desde a madrugada da última terça-feira.- Nós estamos totalmente abalados. É um momento que ninguém espera. Uma tragédia matando várias pessoas, não só jogadores. Pensando na imprensa, grandes profissionais se foram. Só o tempo fará com que essas feridas sejam cicatrizadas - frisou o meia tricolor.Confira abaixo outras respostas da coletiva de Dudu na manhã desta quarta-feira:TRISTEZA
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"Eu sou muito emotivo, tinha grandes amigos lá. Na última partida que fizemos contra eles, conversei com alguns jogadores com quem atuei, lá mesmo, no Coritiba, no Criciúma... É uma dor enorme, que vai demorar a passar. Só Deus mesmo para confortar os familiares e amigos. Eram pessoas do bem, trabalhadoras, que deixam famílias, amigos e filhos. Recebi a notícia pela manhã, com meu irmão me ligando. Pela segunda vez eu passei por uma situação como essa. Na primeira foi na morte do filho do Keirrison, há um ano. Foi a mesma coisa, eu estava deitado com o meu filho. Eles não terão mais a oportunidade de verem os filhos, a esposa. Só resta orar pelos funcionários que partiram e pelo clube, que é excelente para trabalhar e me fez crescer como homem e atleta."REFLEXÃO
"É muito bonito de ver a comoção dessa história no mundo. Vivemos com tanta violência e situações como essa nos fazem repensar em alguns detalhes de nossas vidas. Nós temos que nos amar mais. É fácil amar esposa, filhos, difícil é amar quem você não conhece. Por que eu vou querer o mal de uma pessoa que não sei quem é? Hoje vemos muitas fatalidades acontecendo. Pessoas se jogando do prédio com filhos. Isso não nos agrega em nada. Ao contrário. Imaginem como estará o mundo daqui a 15, 20 anos. As homenagens todas que vimos no caso da Chapecoense me deixaram com esperança de que ainda existem muitas pessoas de bem neste mundo."RELAÇÃO COM A CHAPECOENSE
"Eu falei com três amigos que são de Chapecó. É uma cidade pequena, que vive para a Chapecoense. Vai fazer o que quarta-feira à noite? Ir para o estádio. Domingo, vai fazer o quê? Vai à Arena ver a Chape. É uma torcida, um povo acolhedor, querido. Só quem passou por lá sabe do que estou falando. Eu tive a felicidade de ter meu filho nascendo lá. É uma cidade que já tinha me marcado por isso, pela minha esposa ter gostado de morar lá. É um clube que jamais sairá da minha memória, por tudo que vivi.Comunicação Institucional FFCFotos: Nelson Perez / Fluminense FC
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