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No sábado de Carnaval de 1975, em 8 de fevereiro, o Maracanã virou palco de um baile do Fluminense sobre o Corinthians, protagonizado por Rivellino, em sua estreia pelo Time de Guerreiros. Celebrado por mais de 40 mil presentes, o ídolo balançou a rede três vezes e comandou a goleada por 4 a 1 no amistoso contra seu ex-clube.

Logo no primeiro tempo, Riva colocou o Tricolor à frente no placar, ao marcar dois gols. O adversário diminuiu, com Lance. Na etapa final, o craque consagrou sua atuação de gala com golaço de cobertura. Gil sacramentou o triunfo, que rendeu aos cariocas a Taça João Coelho Netto, o Preguinho, em homenagem ao seu aniversário de 70 anos.

“O que nos diz a história do futebol é que nunca houve uma estreia como a de Rivellino. Se Riva marcasse um gol, um cínico e escasso gol, tricolores vivos ou mortos estariam bebendo champanhe pelo gargalo. Se fizesse dois gols, a nossa euforia seria maior. Vejam bem: a galera tricolor se daria por satisfeita com um gol, mais com dois. E o craque fez, não um, nem dois, mas três. Por isso, repito que nunca se viu uma estreia assim.”, diz crônica de Nelson Rodrigues.

Nas arquibancadas, o público, em clima de folia, impressionou com fantasias, alegorias e adereços nas cores verde, branco e grená. A bateria da Mangueira e o ilustre Cartola completaram a festa.

Rivellino, que vestiu a camisa 10 do Fluminense entre 1975 e 1978, liderou a Máquina Tricolor, quando era o principal jogador do país. Sua chegada às Laranjeiras, com o peso de contratação mais badalada e ousada da época, representou o surgimento de um dos maiores times tricolores. Em 2015, a FluFest comemorou os 40 anos da Máquina, com o ex-meia entre os convidados.

Pelo clube, o astro venceu o Campeonato Carioca, em 1975 e 1976; a Copa Viña Del Mar e o Torneio de Paris, em 1976; e, ainda, o Troféu Teresa Herrera, em 1977. Foram 57 gols em 159 jogos.

Textos:Flu-Memória
Fotos: Flu-Memória–Arquivo//Agência O Globo-Arquivo