Seja Sócio e receba conteúdos exclusivos, além de ter descontos em vários parceiros. Faça o Fluminense mais forte e escolha um plano agora!
O Fluminense Football Club apresentou na manhã desta quinta-feira o novo técnico do clube, Fernando Diniz. Ex-atleta do Tricolor, o treinador assinou contrato de uma temporada e falou em coletiva de imprensa no CT da Barra da Tijuca sobre o novo desafio na carreira.
- Acredito que seja o maior desafio da minha carreira. Já tenho uma história no clube e desde que surgiram as primeiras ideias de vir, fui amadurecendo. É uma honra para mim estar de volta, fui muito feliz aqui e espero que o Fluminense tenha dias melhores - destacou Diniz, falando sobre sua identificação com o clube.
- Tenho identificação com o clube e com essa torcida que eu adoro. Sempre me vem à mente a Máquina Tricolor, um Fluminense que encantou o mundo e essa história tem a ver comigo e com o meu desejo de fazer futebol. Que além de competitivo, seja vencedor - disse. Fernando Diniz também comentou sobre seu último trabalho, à frente do Athletico Paranaense.
- Estou muito mais maduro e a experiência lá foi ótima. Um trabalho muito bem desenvolvido, tive um começo mágico e um final não muito bom, com uma oscilação. Mas ficou uma semente muito boa, o novo treinador deu sequência e os resultados vieram - ressaltou o técnico, avaliando seu desempenho.
- Eu não me coloco para ser provado, mas estamos sempre sob pressão. Minha carreira sempre foi contestada, desde o começo, há 10 anos. Causa uma certa dúvida nas pessoas, principalmente pelo rendimento, mas o trabalho no Athletico foi desenvolvido e criou-se uma identidade do clube. Depois, o time conseguiu dar seguimento e conquistou a Sul-Americana, além de ocupar uma boa posição no Campeonato Brasileiro - concluiu. Sobre a chegada de reforços e a expectativa para 2019, Diniz se mostrou confiante.
- A gente está de olho no mercado, a partir de hoje estamos em busca do melhor elenco possível. Para jogar no Fluminense tem que escolher a dedo. Tem pressão e tem menos recurso financeiro, então, temos que conseguir achar com um olhar bastante criterioso para acertar nas contratações - finalizou o treinador.
Confira mais trechos da entrevista:
CONFIANÇAO ideal é algo que a gente sempre busca, mas acredito que temos que tentar se moldar à realidade para que isso vire o ideal. Acredito muito na força do trabalho, no coletivo, na força de todos e estou muito confiante pelo que podemos fazer no Fluminense.
MARCATodos os clubes que passei me deixaram uma marca. Meu pilar central é tentar melhorar os jogadores, se você consegue melhorar os jogadores não só como atleta, mas como pessoa também, tem mais chance de dar certo. A parte tática também é diferente, trabalho muito com intensidade nos treinamentos, trabalho bastante para desenvolver os jogadores e estou aqui para defender essas duas bandeiras: jogador e torcedor.
AFINIDADETenho uma fidelidade muito grande ao Paulo Angioni, somos amigos há mais de 15 anos, temos uma afinidade muito grande e a figura dele pesou bastante na minha escolha pelo Fluminense. É um prazer e uma alegria para mim e espero que a gente possa superar as dificuldades dentro do clube.
DIFICULDADESPara tudo se tem uma solução. Sei dos problemas que o Fluminense tem, no momento, precisa de ajuda e a gente chega para tentar colaborar de alguma forma. Tudo foi pesado e estou muito feliz em ter tomado essa decisão. A parte política não é da minha alçada e vamos trabalhar para dar o melhor dentro de campo, me sinto muito bem preparado e confiante.
AJUSTESEu consigo ter um olhar mais frio sobre essa oscilação no futebol. O número de derrotas causa uma certa insegurança e acabou gerando a minha saída do Athletico, mas em termos de conteúdo, tinha muita coisa boa sendo feita e muita coisa para melhorar. É o que pretendo aplicar aqui no Fluminense, melhorar nos aspectos necessários.
PROJETOSTem muita coisa que fiz depois que saí do Athletico. Estudei, estive na Europa para me atualizar, teve o curso da CBF e gostei bastante. O curso é muito bem executado, a atmosfera criada e a convivência com os treinadores é o pilar central da CBF. Temos um momento de estudo, com muita informação, teoria, mas a importância de união da classe foi muito boa, foi um prazer fazer parte e tem tudo para ser uma mudança de paradigma na classe dos treinadores.
Texto: Comunicação/ FFCFotos: Mailson Santana/ FFC