O Fluminense publicou em seu Portal da Transparência o demonstrativo financeiro referente ao exercício de 2021. De acordo com o documento, auditado pela Mazars, apesar de todo o impacto causado pela pandemia, o clube obteve um superávit de R$ 22 milhões no resultado operacional. Teria, portanto, apresentado lucro líquido não fossem as dívidas herdadas do passado.

O passivo, aliás, sofreu uma importante redução de R$ 28 milhões. As principais razões para isso se encontram nas contas a pagar na transferência de jogadores (redução de R$ 30 milhões) e empréstimos e financiamentos (redução de R$ 11.3 milhões).

O documento apresenta também um aumento da receita operacional líquida, que saltou de R$ 183.4 milhões em 2020 para R$ 313.9 milhões no exercício 2021. O crescimento, portanto, foi de R$ 130.5 milhões, impactado diretamente pelos aumentos de ganhos com direitos de transmissão, venda dos direitos econômicos de atletas, patrocínios (cujo aumento foi de 106%, saltando de R$ 9.7 milhões para R$ 20.1 milhões), programa Sócio Futebol e pela redução de 100% da multa recebida pela rescisão contratual dos direitos de transmissão do Campeonato Carioca de futebol, apenas existente em 2020.

O demonstrativo financeiro conta com 53 páginas, onde podem ser encontradas todas as informações a respeito das contas do clube no exercício 2021. O documento é iniciado com uma carta do presidente Mário Bittencourt, que ressalta a importância dos resultados obtidos mesmo em meio a dificuldades enfrentadas, sobretudo durante a pandemia de Covid-19.

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