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Um dos destaques do Fluminense em 2018 vem chamando a atenção do técnico Abel Braga: o zagueiro Ibañez, de apenas 19 anos, que assumiu a titularidade já na pré-temporada. Gaúcho, mas de sobrenome estrangeiro, Ibañez comemora a oportunidade na carreira.

- O ano de 2018 começou muito bem, tive a oportunidade de entrar na Florida Cup, fui muito bem, graças a Deus. Agora é aproveitar a oportunidade que estou tendo, os elogios, colher tudo para o bem. A titularidade não surpreendeu porque desde que cheguei, trabalhei forte para isso acontecer, não foi surpresa, mas agradeci ao Abel pela oportunidade e vou agarrar com tudo para seguir - declarou o atleta, que voltou a elogiar o técnico.

- O Abel, como todo mundo costuma dizer, é um paizão. Ele foi o primeiro cara a me dar oportunidade no profissional em um clube grande. Só tenho a agradecer a ele por todos os elogios que ele vem dando, procuro sempre acolher tudo o que ele me fala e as críticas são sempre bem-vindas também - ressaltou, relembrando um pouco de sua trajetória no futebol.

- Comecei no Rio Grande do Sul, com 16 anos, a jogar no futebol federado. Joguei um ano na base do GAO, atuei na Copa RS e depois fui para o Sergipe jogar no Sergipano. Depois, voltei para o Rio Grande do Sul e vim para o Fluminense - contou o zagueiro, que atuava mais como volante antes de jogar no Tricolor.

- Para mim, não mudou muito jogar como zagueiro, é até mais fácil. Quando jogava de volante, pegava a bola de costas e agora, consigo pegar de frente, é melhor - destacou Ibañez. Na próxima quinta-feira, o Fluminense encara o Salgueiro-PE pela segunda fase da Copa do Brasil e o camisa 41 garante foco total na competição.

- Foco é na Copa do Brasil, o grupo está totalmente unido, totalmente fechado, todo mundo bem, o clima é bom com a sequência de vitórias e sem tomar muitos gols. O Carioca também, logo recomeça a segunda etapa e vamos em busca do título - disse Ibañez, que explicou um pouco mais sobre seu sobrenome.

- Todo mundo pergunta se sou gringo, mas sou brasileiro mesmo, natural de canela-RS. Minha mãe é uruguaia, de Montevidéu, e escolhi esse nome porque chama bastante a atenção, mas é só o sobrenome mesmo - concluiu.

Texto: Comunicação/ FFC
Fotos: Lucas Merçon/ FFC