_{Luisa Borges e Maria Clara Lobo}

Mais um grande desafio para a nadadora Luisa Borges. A atleta embarcou nesta quarta, dia 31, para Cochabamba, na Bolívia, onde disputa os Jogos Sul-Americanos ODESUR entre os dias 3 ao dia 6 de junho. A competição reunirá os duetos da Bolívia, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela. Após seis meses de treinamento junto com Maria Clara Lobo, do Flamengo, a dupla brasileira tenta fazer valer o favoritismo do Brasil na disputa.

O dueto que se uniu no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, em 2017, é comandado pelas técnicas Roberta Perillier e Andrea Cury, e promete mais uma apresentação de tirar o fôlego:

"Buscamos sempre mostrar o nosso melhor em todas as competição. Tentando superar sempre nossos limites e representar muito bem o Brasil. Já competimos juntas no Chile e no Mundial de Budapeste, no ano passado. Certeza que a nossa sintonia está em alta e com o mesmo objetivo final. Muito animadas com tudo que tem por vir", analisou Luisa.

Uma dos trunfos das brasileiras tem sido a apresentação de ritmos vibrantes. Nos Jogos Rio 2016, a equipe terminou na 6ª colocação, a melhor até então, com rotinas que levantaram a plateia. Carnaval, Amazônia e até como Motoqueiras, as atletas viram o público levantar das cadeiras e se encantar com sons de animais, movimentos vigorosos e um colorido diferente nas piscinas. E parece que vem mais novidade por aí:

"Mudamos as nossas duas rotinas! Estamos com temas novos, buscando inovar cada vez mais. Um ritmo vibrante sempre é muito bom. Chamar atenção dos árbitros e público nos ajuda a ter uma nadada cheia de energia e força. Uma vibração que consegue ser transmitida", contou a nadadora.

Em 2016, Luisa também formou o dueto brasileiro, na época junto com Duda Miccuci e, de quebra, levou o troféu de melhor atleta de nado sincronizado do país, no Prêmio Brasil Olímpico. A festa de gala do esporte nacional homenageou os principais destaques esportivos do ano e não poderia deixar de homenagear a nadadora, que ajudou a seleção a superar a nota alcançada no Mundial de Kazan (82.937), em 2015.

No Sul-Americano, somente o dueto brasileiro compete, sem levar reservas. Luisa sabe do desafio, mas confia na preparação para subir ao lugar mais alto do pódio:

"A expectativa para a competição é a melhor possível. A gente vem treinando bastante. É a primeira do ano e temos o objetivo de conquistar a medalha de ouro. Queremos também mudar nossa nota e mostrar que o Brasil vem crescendo no Nado Artístico”, disse a atleta.

Comunicação FFC