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Mel Folhas, de 17 anos, é oposta das equipes Sub-19 e Sub-21 de vôlei do Fluminense. Em sua primeira temporada pelo clube, uma torcedora especial e sempre presente na arquibancada chama a atenção. Trata-se de Paula Pequeno, ponteira bicampeã olímpica, ou simplesmente a mãe da Mel. Em um de seus dias como a maior fã da tricolor, a ex-jogadora de vôlei e sua filha contaram sobre a relação entre elas e o amor compartilhado pelo esporte.
No ginásio João Coelho Netto, em Laranjeiras, após apoiar Mel e as demais atletas a cada lance em partida válida pelo Campeonato Estadual Sub-19, Paula contou como é estar do lado de fora da quadra.
“O coração de mãe assistindo ao jogo da arquibancada quase pifa. Como já passei por toda essa fase de mistério, descobertas e aprendizados, sei o quanto é sofrido. Com o tempo, aprendemos a dominar algumas coisas que acontecem em quadra e isso é um processo, mas, como mãe, se eu pudesse, entrava em quadra para ajudá-la, mas eu não posso e sei que ela é super capaz de fazer tudo do jeito que ela sempre sonhou. Tenho muito orgulho dela”.
Mãe e filha também falaram sobre como a jovem atleta desenvolveu o desejo de viver o esporte.
“Foi uma escolha dela. Quando era pequena, a Mel queria ser cantora e eu a coloquei na aula de canto, comprei violão, mas com o passar dos anos ela decidiu jogar vôlei, então, comprei tênis, joelheira e meião. Eu sempre a apoiei e sempre vou apoiar as decisões dela. A caminhada é dela e ela sabe que estarei ao lado dela nos momentos de vitórias e derrotas. Quanto ao esporte, tenho certeza que só tem a agregar para a vida dela”, disse Paula.
“A escola que estudei em Bauru é muito forte no esporte, e lá tive a oportunidade de jogar o meu primeiro campeonato de vôlei. Foi uma ótima experiência e que mexeu comigo. Em um dos dias, comecei a chorar falando que não queria mais cantar, naquele momento tinha percebido que meu desejo era jogar vôlei”, completou Mel.
Agora com a trajetória no vôlei já em andamento, a oposta falou sobre o valor de ter uma das grandes atletas da história do esporte dentro de casa e na arquibancada.
“É muito gratificante ter ela comigo. Desde sempre, a tenho como inspiração dentro de casa, como mulher, como mãe e hoje, que sou atleta, especialmente nesse quesito. É muito positivo ter uma pessoa que entende suas dúvidas e questões e possui toda essa experiência. Ela, mais do que ninguém, me entende, me ajuda e me apoia. Tê-la nos meus jogos já foi uma pressão negativa por não saber lidar, mas hoje vejo como uma motivação. Não é apenas a Paula Pequeno assistindo, é a minha mãe acompanhando a minha jornada. Então, hoje aprecio muito isso. É muito gostoso sempre contar com o apoio dela”, declarou a tricolor.
A gratidão em ter uma a outra em suas vidas é mais do que recíproca, como declarou Paula, que conquistou o seu segundo ouro olímpico dois anos após o nascimento da filha.
“A Mel foi um presente de Deus. Desde que nasceu, ela me manteve ainda mais firme e inspirada, porque ela é uma menina de uma aura incrível. Se eu viver 10 vidas, eu quero ter uma filha como ela, com um caráter e um coração tão bom. Desde que ela veio, minha carreira e vida pessoal decolaram. Ela é uma chuva de bençãos”.
E quem pensa que o apoio se restringe aos jogos em Laranjeiras, está enganado.
“Eu procuro sempre dar um jeito de incentivá-la. Quando viajo para torneios com ela, procuro motivar ela e as meninas. Às vezes, também fazemos chamadas de vídeo”, contou Paula, que, inspirada pela filha que disse sonhar em um dia ser treinada por ela, tirou o CREF e não descarta a possibilidade de um dia atuar como técnica.
Dona da camisa 4, assim como a mãe, a atleta confirmou que a escolha é uma homenagem.
“Eu sempre quis usar o número 4 e o motivo realmente é ela. É um desejo de homenageá-la por tudo que ela faz por mim e por todo o amor que sinto por ela. Sempre gostei e achei um número bonito, mas é inegável que o principal motivo realmente sempre foi ela. Sempre que foi possível, foi o número que vesti”.
Em clima de Dia das Mães, Paula Pequeno foi presenteada pelo clube, pelas mãos de Mel, com produtos licenciados, incluindo uma camisa personalizada com seu nome e número.
Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Mailson Santana/FFC
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