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A tarde desta terça-feira foi de apresentações no Fluminense. Além do novo técnico, Marcelo Oliveira, também foi apresentado no CTPA o novo diretor executivo de futebol do clube, Paulo Angioni. O dirigente, que tem vasta experiência no futebol, falou sobre os objetivos no Tricolor e como será seu trabalho no clube.

“Não estou aqui atrás de desafios, vim para o Fluminense por duas razões bem objetivas. Primeiro porque nasci Fluminense. Segundo que o Fluminense tem uma das coisas mais lindas do futebol em curso. A beleza da ideia do clube está naquilo que o futebol brasileiro esqueceu literalmente, que é a formação do jogador”, explicou Angioni, ressaltando a importância da base nos clubes do país.

“O foco principal do futebol brasileiro são as categorias de base, a qualidade que é dada à base dos clubes, aos profissionais extremamente competentes que lá trabalham é muito grande. O que precisa é adequar hoje um calendário que já está com o termo de aspirantes, alongar isso com a própria CBF, dando sustentabilidade às equipes, para que fiquem em atividade constante”, disse. Para Angioni, isso reflete diretamente no andamento das competições disputadas pelos clubes.

“A responsabilidade de disputar um Campeonato Brasileiro, um campeonato de pontos corridos que tem disparidade na distribuição de receita é imensa, pois você tem, normalmente, dez a doze equipes que entram na competição para sofrer, para se manter na Série A. Com o investimento na base, o Fluminense terá um futebol mais eficaz no seu rendimento”, destacou o dirigente, comentando ainda sobre a possibilidade de reforços pedidos por Marcelo Oliveira.

“A possibilidade de uma ou outra contratação foi estudada e ele chegou ao número de três, nos perguntando se haveria a possibilidade de ir ao mercado. Eu disse que talvez sim, que poderíamos tentar viabilizar uma outra contratação, mas tudo dentro dos padrões do Fluminense”, concluiu Angioni.

Texto: Comunicação/ FFC
Fotos: Lucas Merçon/ FFC