07/02/2022 15:00 - EM
Clube
Professor expõe coleção de itens do Fluminense no Maracanã
Thiago Acampora, de 43 anos, reúne paixão pelo clube do coração ao colecionismo


Dono de uma extensa coleção de itens do Fluminense e acompanhado por quase 3 mil seguidores nas redes sociais, o professor de Educação Física Thiago Acampora, de 43 anos, compareceu à “Expo Memórias da Bola FC”, domingo (06/02), no Maracanã. O colecionador apresentou ao público, de cerca de 400 pessoas, dois de seus xodós: a medalha do Campeonato Brasileiro de 1970 e a recém-adquirida flâmula do Torneio de Kiev de 1989.

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"Fiquei animado e honrado. Foi emocionante. Pude trocar ideias com colecionadores, donos de lojas e turistas, como argentinos e chilenos. Foi uma experiência maravilhosa e ímpar na minha vida, que, no futuro, espero viver mais vezes. Não fiz a coleção com esse propósito, mas é sensacional poder dividir com o público um pouco da minha paixão pelo Fluminense", diz.



"Para mim, são as mais maravilhosas e raras peças da coleção. Têm valor, mas não têm preço. São ímpares, sem igual e invendáveis. Só venderia se estivesse passando fome. Acho que seria o limite, mas nem sei. A história do Fluminense é apaixonante", completa.




Carioca, o torcedor desenvolveu sua paixão pelo Fluminense em Uberlândia (MG), quando criança, por influência do tio, de quem ouvia os causos da Máquina Tricolor.


“É uma história diferente, mas relevante para mim. Quando criança, lembro de ter duas, três camisas, no máximo. Cresci com vontade de ter mais. Sempre colecionei, desde moedas a cédulas de dinheiro. Mas, com o Fluminense, é diferente, porque envolve paixão e sentimento", revela.




Acampora reuniu o gosto pelo colecionismo ao amor pelo clube do coração e, ainda pequeno, ganhou do pai rubro-negro suas primeiras camisas. Depois, passou a comprá-las por conta própria. Mas o hobby só virou "maluquice", como o próprio define, há cerca de 10 anos. Hoje, ele sonha transformar em galeria um dos cômodos de sua casa para exibir suas mais de 500 peças, catalogadas à mão, no bairro da Glória, na Zona Sul do Rio de Janeiro.


"As pessoas acham que é coisa de rico, mas não é. Não se gasta tanto. Se eu consigo, outros podem conseguir. Também não é por status. Tem camisas que quase ninguém sabe que eu tenho. Eu não faço pelos outros, mas, sim, por mim. Mostrar em uma exposição é legal, mas não é para me achar o máximo, o melhor ou o maior colecionador. Nem quero ser. Quero ter as minhas peças, que eu amo", afirma.




Em 2020, quando chegou a interromper sua coleção, Thiago Acampora deixou passar uma camisa que ainda hoje falta em seu catálogo. Ele, porém, voltou à ativa, apesar da opinião contrária de pessoas de seu convívio.


"Nunca mais pensei em parar, porque sabia que poderia perder uma camisa. Virou desespero. Quando aparece uma camisa, não posso perder. O pessoal critica, acha que é desperdício de dinheiro, mas não conhece nem tem esse sentimento pelo clube. Para mim, é um tesouro. Não tem explicação. Você sente ou não. É a perseguição de um sonho. Não dá para deixar passar. Quem é colecionador, não deixa para pegar depois. Ou, então, perde", conta.




Acampora nunca divulga valores ou nomes envolvidos nas negociações. Vender, trocar ou emprestar, como ele mesmo diz, nem pensar. Entretanto, em 2022, o colecionador precisou descumprir uma de suas próprias normas para completar a linha da Umbro. Ele trocou uma camisa de goleiro comprada para uso pessoal pela preta vestida pelo Time de Guerreiros em 2020, em tributo às vítimas da Covid-19.


"Eu, hoje, não tenho filhos. A coleção é uma herança de família. Se alguém quiser manter, será dessa pessoa. Do contrário, vai para o Fluminense. Não pode ser vendida. Estará em testamento", avisa.




Em um acervo que reúne uniformes, medalhas, ingressos, cards, livros, revistas, figurinhas e recortes de jornal, das mais variadas modalidades esportivas, o destaque é Fred, com cerca de 50 camisas, como a de sua estreia pelo Tricolor, em 2009, e a do desafio ciclístico promovido em sua volta às Laranjeiras, em 2020.


"Fred é meu grande ídolo, assim como Romerito e Super Ézio. Eu vi e vivi sua carreira inteira pelo Fluminense. Sempre vou ao aeroporto pegar seu autógrafo, porque camisa autografada é diferente, mais legal. Eu prefiro", confessa.




Entre tantos itens que simbolizam a lembrança de momentos especiais, Acampora se vê numa missão quase impossível quando questionado sobre sua peça favorita. No entanto, não foge à pergunta.


"Minha preferida é a camisa do gol de número 155 do Fred em Brasileiros, uma das principais da coleção, por representar uma marca gigante e importantíssima. Ele é um grande ídolo, que sabe dar a volta por cima. Quando parar, tem que ser homenageado em vida. É um cara importante para a história do clube. Nunca vi tanta criança torcendo pelo Fluminense. Até crianças de outros clubes são seus fãs. Outro dia, vi, na loja do clube, um pessoal estrangeiro comprando a camisa do Fred. No exterior, associam-no ao Flu. O ídolo transborda. Não fica só dentro do clube", opina.




O professor afirma que, no Brasil, não se dá o devido valor aos ídolos, como eles merecem.


"Foi o Fred quem deu à minha geração os grandes títulos do Fluminense. Ele é um dos maiores ídolos da nossa história. É quem chega mais perto do Castilho. Não só por sua doação em campo, amor ao clube e títulos, mas pelo trato com crianças e idosos que torcem pelo Fluminense. É emocionante. Ele atende todo mundo igual. É o que nós, que consumimos e vivemos Fluminense, queremos ver", complementa.




Vestido pela primeira vez com uma de suas camisas de jogo, usada por Luiz Henrique e com o nome de Chico Guanabara às costas, Acampora revela mais uma curiosidade. Assim como o homenageado da série da FluTV, "Herdeiros de Chico Guanabara", ele é capoeirista.


"É maravilhoso ter um capoeirista como um dos símbolos da torcida de um clube tachado de elitista. Gera uma quebra de paradigma. Quando chegou para mim a relação entre Chico Guanabara e Fluminense, fiquei sem palavras, porque achei sensacional. Não sabia que a minha identificação com o Fluminense poderia ser ainda maior".




Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Marina Garcia/FFC



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