Prestes a embarcar para Lins (SP), onde abre a Copinha, o técnico Rômulo Rodriguez encara a competição com olhar de novidade. É a primeira vez que o treinador disputa o mais famoso torneio de base do país, que começa para o Tricolor nesta sexta-feira (03/01), às 19h, contra a Inter de Limeira-SP. A bola rola no Estádio Gilberto Siqueira Lopes, sede do Grupo 10, composto ainda por Coimbra-MG e Linense-SP.
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"Nossa expectativa é fazer uma primeira fase sólida, comandando os jogos. Temos obrigação de ser protagonistas, apesar de sabermos que será extremamente difícil. A maioria das equipes coloca atletas mais velhos, de último ano, então buscamos nos classificar o quanto antes, porque ajuda no descanso e na logística. Queremos que nossos jogadores realmente evoluam, tirem proveito dessa experiência e saiam da competição ainda mais fortes", disse o treinador.Leia mais: 'Competitivos e com vontade de vencer', Gustavos lideram Flu na CopinhaDentre os 30 convocados, há 13 estreantes, a maioria da Esquadrilha 07, campeã brasileira e da Copa do Brasil Sub-17. Os demais já jogaram o campeonato, o que revela a juventude de uns, aliada à bagagem de outros, como característica marcante da molecada. A média de idade da equipe, inferior à de 2024, é de 18,1 anos."Qualificamos nosso grupo com atletas que conquistaram os títulos brasileiro e da Copa do Brasil Sub-17 e que têm total condição de nos ajudar, mas precisamos ter inteligência para utilizar quem já foi a outras edições da Copinha e é experiente para cadenciar jogos físicos e que exijam uma parte mental mais atuante. Assim, teremos o controle das ações", afirmou o comandante.
O elenco reúne desde jogadores com passagem pelo Time de Guerreiros a convocados pela Seleção Brasileira. Rômulo Rodriguez, no entanto, espera extrair, no momento certo, o melhor de cada Moleque de Xerém, especialmente os novatos."Buscamos colocar esses atletas em um momento de menor pressão, em que possam ser insinuantes, para que entreguem o que têm de melhor, em vez de impor sobre eles tanta responsabilidade. O protagonismo deve partir de quem tem mais bagagem", declarou.
Com a temporada dos juniores perto do fim, o treinador lembra a intensidade da maratona que vem pela frente e indica o que considera fundamental para uma boa campanha. Segundo maior campeão do torneio, o Flu soma cinco títulos."O importante é estar zerado, porque a competição exige demais física e mentalmente dos atletas. Temos pouco tempo de descanso entre um jogo e outro e, passando de fase, pode haver troca de sede, o que complica a logística. Será favorito o time que for mais competitivo e coeso", acrescentou Rodriguez.
Confira outros trechos da entrevistaDisputa da Copinha"Para minha carreira, é uma novidade. O diferencial da Copinha é que, às vezes, as equipes de menor expressão se preparam o ano todo para essa oportunidade. Dentro da competição, existem situações diferentes. A primeira fase é, talvez, mais competitiva, o que pode tornar os jogos físicos e de características diferentes do que pretendemos explorar. Vamos com um time mais novo, leve, o que talvez seja interessante em alguns momentos e nos crie dificuldade em outros. O que encontrarmos nos fará crescer como profissionais e nos qualificará para as próximas"Planos para competição"Já estudamos nossos rivais, mas, como comentei com os atletas, a competição é que vai dizer o resultado que as equipes precisam na outra rodada, o que pode influenciar sua postura. É uma disputa muito curta, então fica difícil saber como vão atuar os times que enfrentaremos, por exemplo, na segunda e terceira rodadas. Vimos alguns jogos da Inter de Limeira e eles, com certeza, também, mas esperamos fazer o nosso, independentemente do adversário. Não dá para mudar a maneira de jogar a cada dois ou três dias. Temos que estar preparados para implementar nosso jogo diante das dificuldades que encontrarmos pela frente. Dando continuidade, você vai vendo no que precisa se adequar para ter sucesso"Êxito da preparação"Nosso principal intuito era recuperar atletas importantes e que estavam, fisicamente, em momentos diferentes. Queríamos um time homogêneo. A Copa Xerém nos ajudou a dar minutagem a quem gostaríamos de ver e, no momento certo, fazer alterações de posicionamento. Luis Fernando e Matheus Pedro, que ficaram de fora da competição, estão voltando do departamento médico, assim como Gustavo Cintra. Dohmann é outro exemplo. Todos em condição de dar prosseguimento à programação. Fomos competentes e alcançamos nosso objetivo"Texto: Comunicação/FFCFotos: Leonardo Brasil/FFC
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