No Brasil, é comum os pais batizarem seus filhos com nomes de pessoas especiais, que marcaram suas vidas. Normalmente, amigos e parentes, como os avós, são homenageados. Porém, uma prática se tornou corriqueira no país do futebol: homenagear ídolos desse esporte.

Seja Sócio e receba conteúdos exclusivos, além de ter descontos em vários parceiros. Faça o Fluminense mais forte e escolha um plano agora!

Frederico tem origem germânica, que significa “Rei da paz”. Para a torcida Tricolor, o camisa 9 significa muito além do que diz o dicionário.  O centroavante, que chegou ao Flu em 2009, viveu uma história intensa desde sua contratação. Esta relação foi passada de pai para filho por diversas famílias pelo Brasil através do nome do ídolo. 

O sócio Vinícius Reis (21), de Minas Gerais, conta como foi a saga para dar ao seu filho o nome de Frederico, que atualmente possui 1 ano:

"Quando nós soubemos que era um menino, sempre brincava com a minha esposa, que também é tricolor, sobre essa possibilidade. Nós tínhamos feito um combinado: se fosse menino eu escolheria, se fosse menina seria ela. E assim nasceu o Frederico".

Já outra torcedora, a Raysa Oliveira (28), natural do Rio de Janeiro, conta como o número 9 marcou a vida dela algumas vezes:

“Tive parto cesária, mas só fui saber um dia antes do nascimento. Meu filho acabou nascendo dia 9. Neste sábado da despedida do Fred, dia 9 de julho, ele completa 5 meses”.

E o pequeno Frederico já recebe todo amor e incentivo dos pais quando o assunto é Fluminense ou Fred:

“Hoje com 5 meses não entende muita coisa. Mas desde sempre estamos cantando e mostrando nossa paixão pelo clube e pelo atacante. Momento do banho é sempre ao som de “Olê olê meu tricolor, amo você””.

De acordo com o Censo Demográfico do IBGE, o nome Frederico é o 684º mais popular do Brasil. Se depender da torcida e da idolatria ao atacante, esse nome pode se tornar ainda mais popular. A carioca Lorrany Lima (25), não tem ainda a data exata do nascimento do primeiro filho, mas uma certeza ela tem: se chamará Frederico:

“O Frederico tá na barriga ainda. Pode nascer a qualquer momento, até o meio do mês ele chega ao mundo. A ideia do nome foi do meu esposo, Wesley. Nós nos conhecemos através do Fluminense. Uma amiga em comum da torcida nos apresentou, namoramos, e ele sempre deixou claro que quando eu engravidasse se fosse um menino, o nome seria Frederico. Quando engravidei e fizemos o ultrassom, era um meninão. Até o chá de fraldas foi do Fluminense com tudo de Frederico na decoração”, vibrou.

Gabriel Hermida (27), que atualmente mora em Portugal, conta sobre como foi a recepção do resultado de que seria um menino:

“Ao receber o resultado da sexagem fetal, meu coração explodiu de alegria. A partir daquele momento, já estava certo de que o nome dele seria Frederico. No mesmo dia do resultado, fomos à loja do Fluminense e fizemos sua primeira camisa".

Frederico, por ter poucos meses, não pôde acompanhar o ídolo tricolor, mas o pai ressalta:

“Meu filho tem apenas 9 meses. Quando ele começar a compreender futebol, o Fred não será mais jogador. Mas, como ídolo eterno, saberá quem foi um dos maiores centroavantes do Brasil, no melhor clube do mundo. E, sem dúvidas, terá orgulho do nome”.

Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Arquivo Pessoal